Fui hoje invadido por um misto de sentimentos...
Por um lado, vergonha.
Vergonha por ver o meu clube, o Glorioso, esquecer um jogador que tanto lhe deu, quer como jogador, quer como pessoa.
Um jogador inequívocamente ligado a alguns dos melhores momentos do Benfica, aquele Benfica que tomou de assalto a Europa do futebol na década de 60.
O Bom Gigante padece de uma terrível doença, e por repetidas vezes a sua família alertou para as dificuldades por que passava.
Sempre esperei que, mais tarde ou mais cedo, o seu clube o lembrasse e apoiasse com um jogo de homenagem.
Tal jogo nunca aconteceu. Aparentemente, era mais importante empregar esforços em Torneios do Guadiana, Torneios do Dubai e outros tantos notórios torneios. Talvez a direcção considerasse que esses Torneios explicassem melhor aos seus jogadores o que é a Mística do Benfica. Aparentemente, e ao contrário do que pensava, homenagear antigas Glórias (e, repito, em dificuldades), não trazem Mística ao Clube...
Como referi, fui invadido por um misto de sentimentos. O outro sentimento que senti foi de orgulho. Orgulho por ver que os Benfiquistas, ao contrário da Administração, têm memória. Memória e gratidão. A memória não é lembrar, a memória é não esquecer.
E os Benfiquistas não esquecem. Foi emotivo assistir a tamanha mobilização como a que hoje assisti, ao ver tantos Benfiquistas comprarem a edição de hoje de um jornal que nem sequer é o seu diário desportivo de eleição. Ironicamente, um jornal considerado pela direcção como um "jornal da oposição".
Por todos os quiosques por onde passei, o referido jornal esgotou. E tendo em conta que falamos de um dos jornais mais vendidos em Portugal, o impacto está à vista de todos.
O orgulho superou a vergonha. Bela Guttmann estava certo. O Benfica é, acima de tudo, os Benfiquistas.
O Benfica é muito mais que jogadas de bastidores, eleições, movimentos, aviões fretados e outras atracções circenses.
O Benfica é a Memória, o Benfica é a Homenagem, o Benfica é a Comunhão entre jogadores (presentes e passados) e adeptos (sempre presentes).
O dia de hoje teve, para mim, mais Mística que toda a passada época futebolística.
Benfica, Sempre.
Obrigado, José Torres!
Por um lado, vergonha.
Vergonha por ver o meu clube, o Glorioso, esquecer um jogador que tanto lhe deu, quer como jogador, quer como pessoa.
Um jogador inequívocamente ligado a alguns dos melhores momentos do Benfica, aquele Benfica que tomou de assalto a Europa do futebol na década de 60.
O Bom Gigante padece de uma terrível doença, e por repetidas vezes a sua família alertou para as dificuldades por que passava.
Sempre esperei que, mais tarde ou mais cedo, o seu clube o lembrasse e apoiasse com um jogo de homenagem.
Tal jogo nunca aconteceu. Aparentemente, era mais importante empregar esforços em Torneios do Guadiana, Torneios do Dubai e outros tantos notórios torneios. Talvez a direcção considerasse que esses Torneios explicassem melhor aos seus jogadores o que é a Mística do Benfica. Aparentemente, e ao contrário do que pensava, homenagear antigas Glórias (e, repito, em dificuldades), não trazem Mística ao Clube...
Como referi, fui invadido por um misto de sentimentos. O outro sentimento que senti foi de orgulho. Orgulho por ver que os Benfiquistas, ao contrário da Administração, têm memória. Memória e gratidão. A memória não é lembrar, a memória é não esquecer.
E os Benfiquistas não esquecem. Foi emotivo assistir a tamanha mobilização como a que hoje assisti, ao ver tantos Benfiquistas comprarem a edição de hoje de um jornal que nem sequer é o seu diário desportivo de eleição. Ironicamente, um jornal considerado pela direcção como um "jornal da oposição".
Por todos os quiosques por onde passei, o referido jornal esgotou. E tendo em conta que falamos de um dos jornais mais vendidos em Portugal, o impacto está à vista de todos.
O orgulho superou a vergonha. Bela Guttmann estava certo. O Benfica é, acima de tudo, os Benfiquistas.
O Benfica é muito mais que jogadas de bastidores, eleições, movimentos, aviões fretados e outras atracções circenses.
O Benfica é a Memória, o Benfica é a Homenagem, o Benfica é a Comunhão entre jogadores (presentes e passados) e adeptos (sempre presentes).
O dia de hoje teve, para mim, mais Mística que toda a passada época futebolística.
Benfica, Sempre.
Obrigado, José Torres!
2 comentários:
Sem duvida caro Legion.
Que mais posso dizer? Apenas que fui um desses mtos benfiquistas que apesar de odiar esse jornal hoje o comprei para que deste modo pudesse contribuir, com pouco e certo, para ajudar este grande jogador que faz parte da história do Benfica e que incrivelmente a direcçao actual teima em deixar cair no esquecimento...
Pois bem, para mim nao caira nnc!
Força Torres
Força Benfica
Caro Legion,
São de facto atitudes como esta que mostram o clube que somos. Benfica são os benfiquistas.
Mas lamento a falta de apoio da direcção a tão nobre jogador benfiquista. Realmente para uns a memória é bem curta, e o que interessa realmente é usar o benfica para benefício pessoal, algo que já vem sendo habitual não só nesta, como em direcções passadas.
Não podemos deixar que isto continue a acontecer. Alegro-me pelo facto de haver ainda verdadeiros benfiquistas, que vivem clube em todos os momentos e não deixam de o fazer por maus resultados desportivos.
Força Torres!
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